quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Diário de um sem sono


Hoje o sono não é meu companheiro. Na minha morada, fixada sobre a margem tênue entre a sólida rocha e o abismo, o vento sopra forte em meus ouvidos, predizendo o tufão. As filosofias baratas dos tempos de ócio valor não tem na hora da dor e angústia maior do que pensar na solidão é estar só.
Hoje a ausência do sono me libertará dos pesadelos. Verbo e lápis caminharão juntos banhando o papel e lavando minha alma.
Hoje o conflito me toma enquanto esperança me bebe.